As capas dos jornais dão conta da disponibilidade dos chineses para nos ajudarem.
Esta gentalha chegou ao ponto em que vende tudo e hipoteca o que tem e não tem.
A falta de dignidade política chegou ao ponto de contaminar a própria dignidade do estado.
O jornalismo acéfalo e subserviente não demonstra o mínimo espírito crítico.
Ao contrário do que se vai ouvindo e lendo o problema não são as participações chinesas em determinadas empresas. Desde que, obedeçam aos critérios legais uma participação chinesa, russa ou americana não são muito diferentes.
O que se joga não são participações económicas. São participações políticas.
Numa altura em que se discute cada vez mais os problemas da globalização, da liberalização económica e do ajustamento que as economias emergentes tem/devem fazer as regras do mercado, sejam elas laborais, ambientais e, em muitos casos concorrenciais ( onde se inclui a contrafacção, e a qualidade das matérias primas utilizadas na produção de determinados produtos) a “compra de politicas e subserviências” são aquisições de valor incalculável.
A china não está a inovar. Basta ler o que se tem escrito – e bem – sobre as relações estados unidos china e china com países africanos e árabes para perceber que se trata de um padrão e de uma forma de fazer politica.
Esta política da china é inteiramente legítima. Defende os seus interesses. O que não é legítimo é a actuação do governo português e da União Europeia.
A dignidade do pessoal e do Estado não deveria ter preço. Em Portugal está em saldo.
Nota: se fossem americanos já a extrema-esquerda estava com o pito aos saltos. No fundo só o cheiro é diferente.
Onde ficam agora os interesses dos trabalhadores.
1 comentário:
De todo devemos desligar da realidade politico económica.
A politica, a economia, as relações internacionais, são todas realidades que se cruzam e derivam das mesmas fontes de decisão.
O poder está no dinheiro e não na escrita, pois o dinheiro comanda a escrita e nesse sentido bastará apenas seguir determinados episódios que vão surgindo na imprensa escrita e não só e fazer contas de sumar ou subtrair e reparar como tudo é preparado e esquematizado para modular a opinião pública assim como os decisores mais indecisos.
Vide o comentário "...tabus..." na notícia http://economia.publico.pt/Noticia/alfandegas-travam-entrada-de-produtos-chineses-em-portugal_1464483 e façam as vossas compreensões relativamente a outras notícias e assuntos.
Isso passa-se em todos os níveis regiões localidades...etc....
http://economia.publico.pt/Noticia/alfandegas-travam-entrada-de-produtos-chineses-em-portugal_1464483
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