Os militantes de segunda linha são aqueles que, embora mais próximos dos de 3ª linha do que dos da 1ª linha, já ocuparam algum cargo com alguma relevância politica.
E porque é que estão mais próximos da 3ª linha do que da 1ª linha? Porque em regra ocuparam determinado cargo de forma fortuita e não porque o partido lhes reconhecesse algum valor ( e não raras as vezes são pessoas de valor).
O caso mais conhecido é o da instrumentalização de pessoas para concorrer a determinados cargos, nomeadamente a juntas de freguesia, quando os partidos estão na oposição e não tem perspectivas de poder. Nestes casos muitos homens bons são utilizados porque os verdadeiros políticos lá do sitio mostram a sua indisponibilidade que mais não é do que fugir de uma derrota.
PS e PSD tem queimado muitas e boas pessoas porque os usam nas candidaturas em que tem poucas hipóteses de ganhar ( não á mal nenhum nisso, em democracia ganha-se e perde-se) e quando cheira a poder esses mesmos homens e mulheres que deram o seu melhor pelas suas terras e partidos são afastados para dar lugar aqueles que tacticamente ficaram nas sombras.
Estes militantes podem muitas vezes flutuar de um partido para outro. É mais difícil mas pode acontecer. Em regra são os mais maltratados pelos partidos e por isso muitas vezes não à convicção ideológica que resista. Por isso também não me choca que alguns deles nas eleições seguintes concorram por outros partidos. A falta de peso partidário e a forma como são tratados leva a que, muitas vezes, optem por abandonar o seu partido e se juntem a outro que por algum motivo lhes dá as condições de participação política que o seu partido lhes retirou.
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