Os discursos são como uma boa fruta. Têm um tempo próprio. Fora de época valem o que valem.
Neste caso o problema nem chega a ser a fruta é mais a fome.
Com fome qualquer um dá vivas ao vendedor de fruta desde que, obviamente, tenha expectativa que a mesma lhe venha a ser servida. O problema é que quem come a fruta são os mesmos do costume. Eles sabem tratar da sua despensa. Mesmo quando não têm acesso ao pomar tem reservas ( ou conservas !!).
Julgam que o que está em causa é a qualidade do pomar? É a fome meus senhores.
Temo que mais uma vez quem vai comer a fruta, dentro ou fora do pomar, serão os mesmos. A nós vai calhar a indigestão.
Saindo agora do pomar e passando para a caverna. Julgam que estão a sair da caverna! Estão confundidos com a claridade (deve ser da praia), no fundo estão (a voltar) a entrar.
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