"...dialéctica viva suscitadora simultaneamente do bem e do mal, do senhor e do servo, um ao outro unidos como corpo à sua sombra." Eduardo Lourenço
2009/12/09
Medina Carreira
Medina Carreira esteve na tertúlia 125 minutos com, que decorreu no Casino da Figueira da Foz.
As paginas on line dos Jornais dão a conhecer alguns aspectos da sua intervenção.
Invariavelmente, as chamadas de atenção viram-se para muita da terminologia utilizada.
Medina Carreira está a transformar-se num personagem pitoresco. Não tanto por sua culpa mas em virtude da “qualidade” da assistência.
Os portugueses, ou pelo menos uma grande maioria, olha para Medina Carreira como narrador de um filme. Uma comédia com aspectos trágicos mas para a qual existe um final aceitável. Uma espécie de 4 casamentos e um funeral.
Nos ultimes 35 anos os Portugueses não souberam realmente o que é bater no fundo.
Uma euforia pós revolucionaria que contou e esbanjou o dinheiro que havia. Quando faltou o dinheiro recorreu-se ao FMI e, posteriormente deu-se a entrada na CEE. Estamos a chegar a um fim de ciclo. Perante isto o que faz esta sociedade. Espera que alguém venha e nos dê mais algum.
O quadro é preto
Se perguntarmos novamente de cor é o quadro diremos, é preto
Se continuarmos a perguntar qual é a sua cor a resposta será sempre, preto.
Será sempre não! A sociedade portuguesa está a viver um "daltonismo" funcional, de interesses e de corrupção.
Haverá sempre uma grande parte desta sociedade que, pelas mais variadas razões, negará o estado em que estamos.
Preto não. Preto claro, preto menos escuro, preto acastanhado, “preto de todas as cores menos preto”. Preto é que não!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário