Preocupante.
António Tavares admitiu que “sendo vereador do Urbanismo, vai sobrar-me pouco tempo para a Cultura”, até porque esta continua a ser “vista como uma arte menor”.
vista como arte menor por quem?
Ainda assim, António Tavares comprometeu-se a dirigir o melhor que puder as políticas culturais do Concelho figueirense, sublinhando que a forte tradição teatral, por exemplo, “de certa forma parou no tempo, sendo hoje uma espécie de arqueologia do teatro, ainda com a banda a acompanhar” as representações.
Onde? Como?
O vereador figueirense mostrou-se particularmente interessado nas declarações de Guta Moura Guedes, que afirmou haver actualmente muitos directores artísticos disponíveis para saírem de Lisboa ou Porto e abraçarem novos projectos fora dos grandes centros urbanos.
Disponiveis não, desempregados. Já não à dinheiro em Lisboa e Porto para sustentar tantos "artistas".
Temo que a cultura, mais uma vez, vá custar muito sem dar em nada.
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