Hoje o Diário as Beiras dá conta de algumas intervenções na Assembleia Municipal.
Contas à parte, manteve-se a “taxa” de IMI. Aguardo a publicação da acta no portal da câmara para ter uma ideia geral da discussão. No entanto, e em relação ao que vem noticiado, apetece-me dizer:
Primeiro: todos sabemos que os programas eleitorais são apenas cartas de intenções. Boas e más. É irritante o discurso, o Sr. prometeu, o Sr. disse no programa isto e aquilo e agora nada etc…
Não estou a dizer que aceito ou pactuo com programas eleitorais com estas características. Penso é que este discurso só é admissível para os mais distraídos. Os políticos deviam de abster-se deste tipo de discursos. Perpetua-se o faz de conta da campanha eleitoral que foi o tempo de desmascarar as patetices.
Segundo: O PSD ou muda de rumo ou uma de duas hipóteses: O PS demonstra grande incapacidade e nada faz ou o que faz, faz mal; demonstra alguma coisa e o PSD cai na irrelevância política.
O PSD perdeu uma excelente oportunidade de marcar pontos e condicionar ( no bom sentido) as próximas discussões sobre este tema e outros relacionados com o mesmo.
O aumento ou diminuição da taxa de IMI pouco ou nada tem a haver com as pessoas ( pelo menos directamente ). Choca esta ideia?
Pois choca mas é a realidade. A taxa do IMI, ou melhor a sua importância, deve-se ao facto de ser uma importante fonte de receita. E de onde vem essa receita? Pois é…
São estes dois pontos que têm causado graves problemas às pessoas e ao concelho não é a taxa do IMI.
Era por aqui que se devia ter ido.
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