2010/11/24

Prova de vida.

Hoje é o dia da prova de vida da extrema esquerda e dos profissionais do sindicalismo.

As 7 da manhã estava no local de trabalho. Em frente a sede de uma empresa pública.

De mal pagos não têm nada. Numa semana normal não se veria ninguém. Hoje já estava “composta”. Coletes vestidos com a marca da empresa sindical.

Uma classe empresarial que tem mais patrões que empresários; Sindicatos que esqueceram os trabalhadores e são hoje sindicatos de funcionários e desempregados; partidos políticos virados para clientelas e provas de vida; Um sector bancário avesso ao risco.

Somos hoje um país mais corporativo do que no tempo da outra senhora. Haja quem pague.

Credibilidade.

São exemplos como os que podem ser lidos aqui, aqui e ainda aqui, que um partido e uma liderança começam por perder a credibilidade.

Cada vez mais longe desta politica.

Um Conto filme

Um concelho, uma “classe” política, e muitos anos a virar frangos.

Estória de um plano de saneamento financeiro interpretada por novos e alguns reinventados profissionais da politica.

Brevemente num concelho perto de si.

P.S.- Será que os senhores que aprovaram/concordaram com o plano de saneamento financeiro já podem divulgar o documento e já agora os resultados da auditoria.

2010/11/22

Curiosidades



Não concordo com todas as opções políticas dos governos de Cavaco Silva.

Houve aspectos positivos e negativos.

Agora, já somos todos crescidinhos para fazer avaliações com base em factos e não em fantasmas.

Para exorcizar fantasmas e banalizar asneiras já chega um dia por ano, lá mais para a Primavera.

Basta consultar e fazer as devidas correspondências.

IV Legislatura (eleição em 6 de Outubro de 1985) – Cavaco Silva
V Legislatura (eleição em 19 de Julho de 1987) - Cavaco Silva
VI Legislatura (eleição em 6 de Outubro de 1991) - Cavaco Silva
VII Legislatura (eleição em 1 de Outubro de 1995) – António Guterres/ Alegre no Parlamento
VIII Legislatura (eleição em 10 de Outubro de 1999) - António Guterres / Alegre no Parlamento
IX Legislatura (eleição em 17 de Março de 2002) – Barroso/Santana
X Legislatura (eleição em 20 de Fevereiro de 2005) –Sócrates / Alegre no Parlamento
XI Legislatura (eleição em 27 de Setembro de 2009) – Sócrates / PS e Alegre juntos em campanha

2010/11/08

Nunca é tarde para ler e meditar.

Ainda o Plano.



Será curioso analisar o comportamento do PSD do executivo com o do PSD da Assembleia Municipal.

Vai uma pastilha ou já comem de tudo.

Nojo


As capas dos jornais dão conta da disponibilidade dos chineses para nos ajudarem.

Esta gentalha chegou ao ponto em que vende tudo e hipoteca o que tem e não tem.

A falta de dignidade política chegou ao ponto de contaminar a própria dignidade do estado.

O jornalismo acéfalo e subserviente não demonstra o mínimo espírito crítico.

Ao contrário do que se vai ouvindo e lendo o problema não são as participações chinesas em determinadas empresas. Desde que, obedeçam aos critérios legais uma participação chinesa, russa ou americana não são muito diferentes.

O que se joga não são participações económicas. São participações políticas.

Numa altura em que se discute cada vez mais os problemas da globalização, da liberalização económica e do ajustamento que as economias emergentes tem/devem fazer as regras do mercado, sejam elas laborais, ambientais e, em muitos casos concorrenciais ( onde se inclui a contrafacção, e a qualidade das matérias primas utilizadas na produção de determinados produtos) a “compra de politicas e subserviências” são aquisições de valor incalculável.

A china não está a inovar. Basta ler o que se tem escrito – e bem – sobre as relações estados unidos china e china com países africanos e árabes para perceber que se trata de um padrão e de uma forma de fazer politica.

Esta política da china é inteiramente legítima. Defende os seus interesses. O que não é legítimo é a actuação do governo português e da União Europeia.

A dignidade do pessoal e do Estado não deveria ter preço. Em Portugal está em saldo.

Nota: se fossem americanos já a extrema-esquerda estava com o pito aos saltos. No fundo só o cheiro é diferente.

Onde ficam agora os interesses dos trabalhadores.

Plano de saneamento que deveria ser, antes, saneador.


Pelos vistos amanhã é votado o plano de saneamento financeiro da câmara municipal.

Não se conhece nem o plano, nem os elementos/dados que levaram a sua elaboração.

Uns optaram pelo silêncio. De facto discutir propostas políticas em Portugal só pela calada.

Outros optaram não se sabe bem porquê uma vez que nada dizem.

Depois de aprovado irão falar. Primeiro aprova-se e depois desculpa-se.

Ficamos a saber que os orçamentos participativos não passam do disparate do costume.

Ficamos a saber que um partido a uma só voz ou é para dizer disparates ou para gerir silêncios.

Ficamos a saber que os modernaços 100% são mais velhos que o discurso.

Ficamos a saber que não são alterações legislativas que dão dignidade aos órgãos municipais. A reforma das mentalidades seria a reforma do século em Portugal. A Assembleia Municipal é completamente posta de lado.

No fundo não se trata de um plano nem de uma política. Tão só a falta de dinheiro.

É pagar a alguns credores, aguentar as empresas municipais e guardar um pouco para inaugurar alguma coisa.

Pode ser que os adeptos do coreto – essa obra de regime - tenham sorte.

2010/11/04

Triste

Não cheguei à categoria de blogue residual.

Não tenho o nível político indígena para poder articular grande coisa.

No meio destas incapacidades vou tendo alguma memória.

1º - As declarações dos vereadores do PS e membros da Assembleia Municipal durante o ultimo mandato do PSD na câmara.

2º - O Livro dos senhores vereadores

3º - O programa eleitoral do PS à câmara.



( imagens "roubadas" em apoliarquia )

4º - As declarações do candidato e companhia sobre o estado da mesma.

5º - A Vitoria eleitoral ( uma espécie de Obama, sim podemos mas não agora, quem sabe um dia)

6º- Afinal é mais complicado que aquilo que dissemos ( mas não tão complicado como aquilo que sabíamos e que apregoamos aos 7 ventos).

7º - O estado do País.

8º - Uma pseudo auditoria para confirmar o que já se sabe ( ou deveria saber tendo em conta o que se afirmou anteriormente.)

9º – Que eu saiba não existem ainda os resultados da auditoria

10º – Um orçamento à rasquinha

11º - Um plano de saneamento que ainda não saiu nem é conhecido.

12º - Os dias da governação.


13º - Foram lá discutir o quê?

- Foram dizer que prometeram o que não deviam?

- Foram apresentar um atestado médico alegando amnésia durante o ano de 2009?

- Que toda a gente sabe que está mau? Isso não se discute porque é uma evidência.

- Debater os resultados da auditoria que não se conhece?

- Debater o plano de saneamento que não se conhece?

- Ouvir os lamentos?

Se queriam ter uma discussão primeiro publiquem o resultado da auditoria ( para se conhecer tecnicamente o que já se sabe), que publiquem o plano de saneamento que propõem ( não o estejam a cozinhar em silencio), que digam quais são as propostas que tem para que se possa aferir da sua viabilidade e fazer propostas em sentido contrário ou concordar com as apresentadas.

Sem isto é perder tempo e dinheiro. É pura propaganda.

Discussões podem e devem ser tidas quando todos temos o mesmo nível de informação. Sem isso é pura demagogia.

Na Figueira como no resto do País só está mal quando são outros a faze-lo. Quando são os nossos é lindo.

Gostava de saber qual terá sido a discussão que houve no pseudo debate. Com base em quê? Nos jornais. No diz que disse. Triste demasiado triste.