2011/11/21

Realidade




A realidade é uma coisa extraordinária.

Podem correr, saltar, esconder, sonhar, negar etc.

Ela aparece.


Teve um mandatário para a juventude que é futebolista. Pergunte-lhe o que é que ele responde a uma questão muito recorrente no nosso futebol: A direcção do clube tem toda a confiança na equipa técnica.

Edição


Li no, apoliarquia, que António Tavares promete um novo livro sobre a politica local.

Será seguramente uma espécie de versão revista e corrigida da anterior

“Onde se diz tem que fazer deveria constar devemos verificar se podemos fazer”

“ onde se diz de borla deveria constar se tivermos dinheiro” etc.

Podia sempre optar por uma errata e atribuir as culpas à tipografia que imprimiu o livro.

2011/11/17

Prepare a saída enquanto é tempo




E o PS está consigo?

O PS está comigo.



Saber se faz parte do Projecto.



Então o Sr. Presidente é o líder e não sabe se faz parte do projecto. E acha que o PS está consigo?



Estas declarações revelam o estado de espírito de alguém que ainda hoje não percebeu com quem se meteu.

O seu problema não é a oposição, não são as dívidas e a conjuntura.

O seu problema é o PS e a equipa que tem.

Sr. Presidente, lamento mas não tem projecto, não tem equipa e não tem o apoio do PS.

O seu projecto já se sabia que não era viável, a sua equipa no máximo serve para ser oposição e o PS da Figueira/Coimbra não é de confiança.

Prepare a saída com tempo que pode ser que venha a ser recordado com simpatia.

Ficará sempre a ideia que cumpriu as suas funções e, se as circunstancias fossem mais favoráveis, poderia ter feito mais.

Fique e vai comprovar a miséria que o rodeia. Depois não tem desculpa.


Higiene



Determinadas questões não são de política nem de matemática.

São de higiene mental.

2011

O Governo verificou que a execução orçamental não estava a correr bem e que havia uns buracos no orçamento.

Entre cortes e ajustamento vai de aplicar a taxa de 50% no subsídio de férias.

Ou seja, por exemplo, se alguém se propõe obter um valor de 7 e, na relação despesas receitas tem um valor de 7,5 precisa de um adicional de mais 5 para contabilizar a final 7.

Isto já sem contar com a outra receita extraordinária que são os fundos de pensões da banca que vão entrar como receita deste ano. Sem esta receita estaríamos a falar não de 7,5 mas de 8 ou 8,5.

Em conclusão a receita “normal” não cobre a despesa “normal”

O Estado tem despesas de 100 mas apenas tem de receita de 70.

2012

Partindo do último parágrafo, para 2012 o estado deve procurar um equilíbrio, sem recurso a grandes receitas extraordinárias entre a sua receita “normal” e a sua despesa “normal”.

Por isso agrava a situação dos funcionários públicos cortando 2 subsídios, despesa do estado.


É por isso que estas declarações mereciam, se tivéssemos jornalistas, perguntas decentes.

Se o Estado não consegue cumprir os seus compromissos em 2011 sem receitas extraordinárias e, para ( tentar ) cumprir em 2012 precisa de cortar não 50% de um subsidio mas 2 subsídios onde é que esta luminária tira dados que suportem estas afirmações.

A nossa realidade já é difícil de suportar. Não são precisas idiotices para agravarem este sentimento.

Não são capazes de tirar a cabeça da chafurdice onde estão metidos.

PS: os valores apresentados não são reais. São meramente exemplificativos.

2011/11/16

Já é a segunda. Temos de esperar pela terceira.



Anteriormente já tinham havido problemas com o Presidente do Concelho de Administração.

O PS não tem a maioria no executivo.

Resta agora saber qual vai ser a posição do PSD.

Quanto à outra espécie de partido/movimento é melhor consultar a meteorologia e o Borda d,Água para tentar perceber qual vai ser a posição.

MAFIAS



Esperem só pelos processos relacionados com gestão de resíduos e águas de Portugal para ver o que são máfias bem montadas.

Máfias público/privadas.

Assim é mais fácil




2011/11/15

Crónica de uma morte (politica) anunciada.




O Álvaro devia ter percebido, quando foi convidado para o governo que, o ministério para o qual foi convidado tem dupla personalidade.

E tem dupla personalidade, não porque junta a economia e o emprego mas, porque junta dois interesses incompatíveis, num país anormal obviamente.

Por um lado os interesses das corporações sindicais, patronais, bancárias etc... Por outro os interesses de uma economia global.

Devia ter percebido que isto da economia não é para funcionar. A sua função é arranjar uns trocos para manter esta gente. Mais nada.

O Ministro fala em criar condições para que as empresas sejam viáveis.

Está parvo o rapaz?

Já não basta ter saído de Portugal, abandonado a bafio universitário português, falar com algum sotaque e alguma dificuldade de expressão, pedir que o tratem por Álvaro e, suprema das maldades, tem vontade de fazer alguma coisa.

Álvaro esta merda não é para funcionar. Ponto.

Vai para trinta anos que estamos endividados e continuámos a aumentar salários, regalias, subsídios de exploração, subsídios de toda a espécie, parcerias público privadas etc…

Toda a gente sabe que em países que vivem da sua economia ou trabalham e produzem ou, vivem mal.

A malta precisa de dinheiro não é de trabalho.

Qual é a parte do problema que ainda não percebeste.

Caro Álvaro, toda a gente sabe que os problemas da economia portuguesa levam muito tempo a resolver.

Sabem também que, por exemplo, a reestruturação do sector empresarial do estado é difícil, demorada e vai retirar benefícios a muita gente.

Por tudo isto é que te andam a morder as canelas. A pressão para que digas alguma coisa não é para te ouvirem nenhuma reforma, que não querem.

É para dizeres alguma bacorada e ires embora. A estratégia é velha e tem a conivência da corja jornalística.



Por isso caro Álvaro, não fales do fim da crise ou outras coisas mais ou menos simpática ou mais ou menos (in)prováveis.

Faz o teu trabalho, calado e se tiveres que ir ( vais ) embora que seja com dignidade.


2011/11/11

Realidades




Já por diversas vezes ao longo dos anos me referi a esta realidade.

Quem já tenha vivido em Coimbra ou conheça a realidade desta cidade sabe que estes dados estão, com toda a probabilidade, correctos.

Agora, estes dados não revelam uma cidade produtiva, com iniciativa e, com vontade de fazer alguma coisa.

É uma sociedade de funcionalismo público, de instituições públicas e de uma massa populacional flutuante enorme que vai a Coimbra gastar o seu dinheiro.

É este o “sucesso” de Coimbra.

Coimbra é um centro de influência estatizante que tentou, e conseguiu em alguns casos, destruir boa parte do distrito.

Estivessem Aveiro, Leiria e Viseu ligados politicamente a Coimbra e ainda hoje estavam parados no tempo.

É bom que a Figueira se demarque de Coimbra, siga pelo seu próprio pé e pare de dar guarida a boizada politica coimbrinha que tratam a figueira como quintal e casa de férias e refugio à falta de tacho mais proximo de casa.

Procurem um documento sobre uma carta constitucional de Coimbra, documento do inicio da década, se a memória não me falha, e vão verificar quais são os interesses dessas luminárias.

P.S: Também é um bom centro de fotografia. Basta ver a quantidade de dirigentes políticos figueirinhas aos saltos para aparecerem nas fotografias ao pé dos amos de Coimbra e convivas.

ADITAMENTO 14/11/2011

Dados 2009 INE



                     Ind. per capita - %de poder de compra - factor dinamismo relativo

Fig. Foz            96,83                                 0,574                  -0,030                                         

Coimbra             144,88                                  1,817                  -0,670

Aveiro            134,76                                  0,924                  -0,584    

Leiria               99,91                                  1,213                  -0,273

Viseu                93,67                                  0,876                  -0,261

Este senhor




Que adora fazer publicidade a si próprio veio mais uma vez demonstrar que existem grandes diferenças ente as competências técnicas para desempenhar determinada função e, a “estatura” para desempenhar essas mesmas funções.

Ou seja, é bom diferenciar claramente a competência técnica de cada um do homem que se apresenta.

O parlamento é um centro de lobbies e de tráfico de influências. Tentar desviar os cidadãos desta realidade com exemplos estúpidos como este é um péssimo serviço que se presta.

Mas enfim, quanto a competência técnica não a ponho em causa porque não conheço quanto à “outra”, está ( outra vez ) apresentado.

2011/11/09

Propaganda



Via, que também já é via Poliarquia.

O executivo municipal Comissão Liquidatária quer uma assessoria de imprensa.

Para quê?

À falta de projectos e de qualquer actividade digna desse nome por parte da câmara vão dedicar-se à publicidade?

Duas sugestões:

Contratem a boizada socrática no desemprego ou mal empregada uma vez que são peritos em anúncios, propaganda e realidade virtual ou,

Esperem que o vereador do movimento 1% do executivo esteja com a mesma vontade com que votou a venda de património – escolas de juntas de freguesia. Neste caso é só uma questão de tempo uma vez que o vazio que varre essa espécie de 1% tem os seus dias. É só apelar à sorte ou combinar.



( este post foi corrigido )

Curiosidades





Hoje vinha a ouvir na foz do Mondego Rádio o programa Câmara Oculta ( julgo que seria a repetição ).

Quando percebi que eram três os intervenientes, mais o Jornalista, pensei que seriam personalidades que representassem as correntes políticas presentes no executivo municipal.

Fiquei com a ideia que estariam representadas as sensibilidades socialistas e dos Srs. 100%.

Pelos vistos o PSD local é considerado uma força residual.

Alguém sabe se podemos aceder a esse programa on line.




2011/11/06

Adaptações cinematográficas


O Estranho Caso de Benjamin António José Button Seguro

SINOPSE

“Eu nasci politicamente sob circunstâncias pouco usuais" Tinham derrotado o grande inimigo e os nossos amigos enviavam dinheiro a rodos. É assim que começa "O Estranho Caso de Benjamin António José  Button Seguro ", adaptado a partir das histórias do Largo do Rato, sobre um homem que nasce politicamente com oitenta anos e regride na sua idade: um homem, como qualquer um de nós, que é incapaz de parar o tempo, a falta de dinheiro, a divida e o vazio de ideias. O filme conta a história de Benjamin António José e da sua "viagem" fora do comum, fora da realidade, das pessoas e lugares que descobre ao longo do seu caminho, dos seus amores, das alegrias da vida e da tristeza da morte política, e daquilo que dura para além do tempo, a inconsciência.

Já em exibição.

Filme e sinopse original aqui.

DIVULGAÇÃO



Para aqueles que queiram discutir a reorganização administrativa das freguesias.