2010/06/30

A propósito



Benfica – Cerca de 171 mil sócios e 225 milhões de euros de passivo.

Naval – Cerca de 2.200 Sócios e 10.5 milhões de euros de passivo

Em termos percentuais, se os sócios de cada clube fossem chamados a pagar o passivo dos seus clubes os sócios da Naval teriam de desembolsar, praticamente, três vezes mais dinheiro que os sócios do Benfica.

Número de espectadores por jogo:

Benfica cerca de 48.019 – subiu 28,8% (relativamente à ultima época)
Naval cerca de 1.753 – desceu 20,92% (relativamente à ultima época)

A capacidade negocial e a marca Benfica rende muito mais que a marca Naval.

Não se vislumbra qualquer projecto que permita à Naval aumentar as receitas e, quanto a pagar o seu passivo, as dificuldades são mais do que muitas.

A união de Leiria deixou o seu estádio por falta de condições financeiras e vai para Torres Novas.

O estádio de Aveiro e do Algarve é o que se sabe.

Então porquê a constituição da SAD – que a mim não me diz respeito – e o pedido de participação no capital por parte da câmara municipal.

Faz algum sentido uma câmara nestas condições económicas entrar num projecto destes?

Quais eram os elementos que faltavam, já não digo ao executivo, mas à oposição para dizer que não?

Nota: não tenho nada contra a Naval nem contra a sua direcção. Apenas digo o que penso porque se trata de dinheiro público.

Adenda:
Aprígio Santos com 76% da SAD da Naval ....
Já a accionista Associação Naval 1.º de Maio, presidida há 19 anos pelo empresário, detém 20 por cento do capital social - cujo total ascende a 1,25 milhões de euros -- possuindo 250 mil acções.


Não deveria de ser o contrario.

2010/06/28

Vê lá se vais para explicar e acabas a ter que dar explicações.

Li na outra margem que o novo líder da concelhia do PS vai andar pelas freguesias a explicar as contas da câmara.

As contas da câmara já eram conhecidas antes das eleições. Basta ver o que o PS dizia na altura.

Agora pediram uma auditoria para justificar o que toda a gente já sabe e sabia.

Esta atitude é, no mínimo, uma falta de respeito pelas freguesias e pelos habitantes do concelho.

O que o novo presidente da concelhia deveria ir fazer às freguesias era explicar como é que nós podemos ler nas actas da câmara e assembleia municipal as intervenções dos vereadores e deputados socialistas, que referem este passivo ( ou muito aproximado), dois vereadores escreveram um livro antes das eleições sobre o que entenderam ser a situação do concelho, os candidatos do PS disseram o que quiseram em altura de eleições e mesmo assim o PS apresentou um programa eleitoral, falso, e sem qualquer apoio na realidade.

Os esclarecimentos devem ser apresentados a convertidos e à comunicação social. Para mostrar serviço e fazer figura.

A não ser assim uma pergunta ( ou varias) se impõe:

O Sr. Presidente quem é que tem problemas de memória?

Vem pedir desculpa pelo disparate de programa eleitoral que apoiou ou gozar com a nossa cara?

Qual é a diferença entre o passivo real e aquele que os senhores andaram a apregoar durante o mandato do PSD?

Nota: quanto ao líder distrital nada a dizer. O PS continua a fazer tudo para apagar os mandatos de Guterres. Para eles depois de cavaco foi primeiro ministro Durão Barroso, Santana Lopes e o “magnifico Sócrates.” O pântano que criou esta geração de socialistas não existe. Que miséria……..

2010/06/25

Sozinho?!



Uma opinião muito modesta.

Opiniões inteligentes deixo a cargo das luminárias socialistas e colaboradores sociais democratas

Já pensou que pode estar a puxar para o lado errado?

Já pensou que os que puxavam consigo era para comerem a mesa do orçamento e não por convicção?

Está a puxar para sair do poço ou para ir lá para dentro mais depressa?

Já percebeu? Está com dificuldades?

Ultima tentativa.

Conduzir numa auto estrada em contra mão é inteligente ou estúpido?
Ainda não?

Então puxa sozinho.

2010/06/24

Vamos lá então frei Tomás….



Deste lado joga-se em ataque e contra ataque. É assim o “desporto”. Não jogo é para o empate, para fazer o jeito ao adversário ou aos amigos da minha equipa.

As questões de substancia não estão resolvidas. Quem trabalha e não tem o local de trabalho na Figueira já percebeu isso à muito. Só não percebe quem não quer.

A blogosfera não percebe? A que se refere à actividade do PS e à gestão camarária com maior frequência é toda do PS. Ou melhor. Dos vários Partidos Socialistas da Figueira.

Marquem um jantar e entendam-se.

Mas vamos então ao resto. Continua-se a confundir a Figueira com o concelho da Figueira. Muitos dos problemas da falta de emprego na figueira devem-se a uma má gestão do espaço público e licenciamento.

A zona industrial da Figueira tem contribuído mais para fazer desaparecer empresas do concelho do que para as criar.

Impediu a implementação e desenvolvimento de outros pólos industriais no concelho.
Não tenho nada contra os empresários investirem na Figueira.

Respeito todos os empresários que o queiram fazer.

Seja na Figueira ou em outro local. Agora, uma coisa é o projecto e outra o procedimento de candidatura. Quanto ao ultimo os tribunais que decidam. Quanto ao projecto empresarial alguém acredita que um empresário vai colocar dinheiro para não realizar um lucro?

Quem acreditar nisto não cai à terceira cai logo na primeira. Num pais ( e na Europa pelos vistos e quem sabe no mundo em geral e na figueira em particular) com tanto empresário brilhante porque diabo só são capazes de andar onde estão câmaras municipais, serviços do estado, ordenamento do território ministério do ambiente, onde se pode negociar com ministérios e secretarias de estado, regionais, vender para o estado, exploração de espaços públicos, contratos com câmaras municipais, construção civil, etc.

Não investem em fábricas, produção industrial etc. É genético?

Já agora a entrada no capital da SAD da Naval é para evitar o quê?

Quanto a colectividades. Mas estas só existem para a altura das marchas? Quem já tenha estado na gestão de uma colectividade sabe perfeitamente que os maiores problemas não são de orçamento. Este é só uma consequência de tudo o resto. E o que é o resto? É a “desertificação” das várias freguesias, a falta de uma verdadeira distinção entre colectividades, entre actividades desenvolvidas e, entre muitas outras de que se podia falar, entre o que é o apoio à gestão corrente e o apoio a projectos integrados de desenvolvimento.

Propostas interessantes?????

Já não é de agora, pena é que o micro clima politico da figueira - PS e PSD – seja tão atado, que se discute ideias muito interessantes. O grande problema é que elas passam por uma reorganização administrativa da câmara, reafectação de recursos financeiros e humanos e encarar as juntas de freguesia como parceiros de desenvolvimento e não como parentes pobres. Os orçamentos tem de ser pensados globalmente, a quatro anos, tendo em conta todo o concelho e não freguesia a freguesia.

Propostas e reflexão sobre estas matérias já existem. Agora e desculpem a expressão, a merda é que nada disto pode ser inaugurado com pompa e circunstancia.

O coreto, o golfe de meia dúzia de buracos, a leitura e afins dá direito a fotografia.

A biblioteca infantil no Jardim é meritória? Claro que sim. Mas mais uma vez e o resto do concelho?

Iniciativa idêntica já foi levada a cabo por uma freguesia. O que as luminárias politicas da Figueira podiam discutir – mais uma vez não dá para inaugurar – era o estatuto da Biblioteca Municipal e dota-la de autonomia administrativa e financeira para que esta pudesse ter uma actuação a nível de todo o concelho. A biblioteca tem bons recursos humanos.

Agora a câmara é que não tem, nem teve, a visão do conjunto. Inteligentes são eles e como toda a gente sabe crianças só à na Figueira.

E como toda a gente sabe nas freguesias é que existem muitos espaços de leitura. Na figueira não. Era fundamental arranjar mais alguns e “longe” da biblioteca.

A FGT leva muita porrada? Merece. Não estou a dizer que é o Sr. A ou B.. É a entidade.

Se os políticos da figueira ainda não perceberam o turismo que existe e o que poderia existir na figueira podem dar orientações a uma entidade que deveria promover o que eles desconhecem? Desconhecem, aliás, as enormes potencialidades da junção entre a FGT e o CAE. Estamos apresentados.

O projecto do Golfe. Seja ele Buarcos ou da Lagoa da vela uma coisa é certa. O golfe em Portugal só é viável com projectos imobiliários. Não sou eu que o digo. São os próprios representantes do sector e que, ainda a bem pouco tempo andavam zangados com um associado por ter baixado os preços de utilização das suas infra-estruturas.

Isto é mau? Não. Mas falem claro e não queiram fazer dos restantes uns tontos.
O tempo que, da esquerda à direita, andam todos a achar que são uns incompreendidos e vitimas das más línguas vejam lá se reparam bem no que andam a fazer.

A medida que o dinheiro foi acabando os cidadãos começaram a ser mais assertivos.

Nos tempos que correm isto já não vai lá com festas e inaugurações. A vida dentro de casa está difícil e já não são vistas com bons olhos as pseudo politicas e iniciativas para a fotografia.

Cuidado com o relativizar das dificuldades!!!!!!!!!!!!

E principalmente não confundam a massa critica da sociedade, para o bem ou para o mal, com os rapazes de partido e os homens de mão.

2010/06/23

com que então a blogosfera?!!!


Não tenho por habito comentar, aqui, o que é dito em outros blogues. Já foi feito é certo.


Como não conheço ninguem, pessoalmente, da blogosfera figueirense tenho algum receio que a frieza do teclado dê azo a algum mal entendido.


Neste caso a dissertação é difusa. Um discursso Urbi et Orbi para afastar o mal que persegue os justos.


Como não estou com tempo vou esperar pelo fim de semana para dizer alguma coisa.


Escrevo apenas estas linhas para me vergastar pela cegueira que não me permite ver empresários a perder dinheiro pela figueira e pelo seu desenvolvimento. A zona industrial graças a tanto empreendedorismo está como se vê. Linda.



Nota: Como o blogue é meu o gajo de amarelo sou eu.

2010/06/16

Naval SAD

Pelos vistos, li aqui e aqui, foi ontem recusada em sessão de Câmara a votação sobre a participação da camara Municipal no capital social da Naval Figueira SAD.

Pelos vistos têm falta de elementos.

Com o devido respeito o problema não é a falta de elementos. O grande problema é a falta de memória, estudo e conhecimento da realidade económica e social do concelho.

Já agora também alguma desfaçatez.

Já o disse e repito:

- A manutenção da Naval na primeira divisão é artificial. Não tem capacidade económica, nem o concelho, e muito menos estrutura associativa.

- Durante estes anos não se viu uma tentativa de difundir e criar empatia no concelho pela Naval.

- A receitas e presenças de adeptos no estadio são o que se conhece

- As restantes fontes de receitas.. – quanto a estas é melhor perguntar ao único sócio presente na aprovação de contas.

- A manutenção da Naval na primeira divisão não passa de um projeco imobiliario e de negocios.

- Criadas as condições para a sua execução, realizados os mesmos, a naval e os passivos acumulados vão regressar ao seu ( infelizmente) lugar.

- Mas nesta fase não vão sozinhos. A intenção é quando estiver a cair trazer um parceiro para pagar a divida.

Pergunta a politicazinha que raio de capitalista é aquele que convida para accionista um sócio completamente falido?
A resposta é simples. Aliás basta ver grande parte da economia nacional.

O interesse é ter um socio ( devedor ) publico a responder ao seu lado.

Neste caso ainda tem mais interesse. Se a camara entrar no capital, com muito ou pouco ( só a perspectiva de ficar a naval com 20% e a camara com 40% deveria suscitar duvidas. Mas não) o que quer isso dizer na pratica?

Quer dizer que a camara não vai entrar em nenhum capital. Nestes casos isso é um eufemismo. A camara vai entrar é no passivo.

Depois por muitas resistencias que ajam a determinados projectos a camara, que deixa de ser gestora da coisa publica para ser também parceira na divida vai se ver na “obrigação” ( que já sabia mas vai fazer aquela cara de quem foi surpreendida) de aprovar tudo e mais alguma coisa.

Porquê?

Porque nós os coitados dos cidadãos não podemos suportar uma divida dessas.

Resultado.

Uma divida permanente, culpa pelos resultados desportivos e…………. basta ver a inteligente criação e gestão da zona industrial.

Estou deveras curioso para ver a posição do PSD e do Movimento Figueira 100%. Já agora se a aprovarem este disparate ( para ser simpatico) pelo menos não digam nada.

É que de insultos à inteligencia ( pouca ou muita) já estou farto.

Nota: As colectividades e pequenos clubes do concelho juntos tem muito mais socios que a Naval e ao nivel local e do concelho um impacto muito superior na vida das populações.

2010/06/14

Um pequeno exercicio



Tendo em conta o país que somos e a divida que temos para pagar, se fosse possivel aplicar o repúdio da herança previsto nos artigos 2062º e seguintes do Código Civil, qual seria a opção dos ilustres?

A) aceitar a herança com tudo o que ela tem de bom e de mau.

B)repudiar a herança e pegar no país, digamos, a partir de 1976 ( depois do "entusiasmo" da revolução).

2010/06/13

É a vida

Depois de ler nos blogues vizinhos alguns posts sobre o desaparecimento de determinadas figuras da nossa politica mais ou menos recente fico a saber quê:

- Oliveira Salazar foi um monstro. Dizer o contrário é branquear a História.

- Os complexos de inferioridade e a orfandade politica ainda obrigam a persistir na asneira do Fascismo Português;

- História económica é para branqueadores da História e,

- A grande diferença entre democracia e ditadura é o exercicio do poder.

Oliveira Salazar se não tivesse exercido o poder à luz destas teorias teria sido um democrata.

Na política como na vida em determinado momento é preciso abandonar os fantasmas mesmo os que dão algum conforto:

“Partiu!
Ele mesmo se foi embora, o meu único companheiro, o meu grande inimigo,
O meu desconhecido,
O meu deus carrasco!...

Não!
Volta!
Com todos os teus suplicios!
Todas as minhas lagrimas correm para ti!
E a ultima chama do meu coração
Abrasa-se para ti!
Oh!, volta,
Meu deus desconhecido, minha dor, minha ultima felecidade!

(Assim Falou Zaratustra – Nietzsche)

Nota: O post é crítico politicamente. Não tem qualquer conotação pessoal, relativamente às figuras históricas já desaparecidas.

2010/06/12

Toma Lá (sua excelencia) Mota Amaral

"Li o relatório de João Semedo. E, nos jornais, esta frase extraordinária, do juiz de instrução da comarca do Baixo Vouga: «o caso TVI apenas se percebe com a análise das escutas das conversas entre Armando Vara e Paulo Penedos». O relatório da CPI PT/TVI será discutido e votado na próxima semana. Estamos conversados."

Já se esperava este tipo de comentarios.

A interpretação juridica em Portugal morreu à muitos anos.

Hoje o que temos são criativos da interpretação juridica.

Esta magnifica interpretação pode levar a situações "curiosas".

O Ministro X está a ser investigado por um determinado crime que prejudica o país. Não se levantam quaisquer duvidas sobre a legalidade dos meios de prova e da prova obtida no processo penal.

Uma comissão de inquerito que apura as responsanbilidades politicas do dito ministro é imformada pelos orgãos judiciais das provas( por ex. escutas e documentos) e em relação às mesmas não põe qualquer entravo na sua utilização.

O presidente da Comissão e os criativos da interpretação juridica dizem que esses elementos não podem ser utilizados nos trabalhos dessa comissão?

A comissão conclui pela falta de provas relativas à responsabilidade politica do dito ministro.

Mais tarde, findo o segredo de justiça, presumivelmente logo após o fim do inquérito e a apresentação da acusação, esses elementos são publicos.

Ficamos a saber desses elementos que o dito ministro com a sua actuação lesou o país.

Como fica a comissão de inquérito? Enxovalhada como já se começou a ver.

Merece algum respeito. Não.

Mas fica por aqui? não.

Em processo penal tem de ser feita prova dos alegados crimes em julgamento. Pode até ter confessado no inquerito que isso não é relevante em julgamento.

Tem ainda direito a sua absolvição em caso de duvida.

Sera porventura absolvido no processo crime. Relativamente às responsabilidades politicas já o tinha sido.

É por estas e por outras que temos esta justiça miseravel.

Mas fica por aqui? Não.

É tambem por estas razões que não atraímos projectos e gente credivel para o nosso país.

Gente séria e habituada a trabalhar com seriedade não vem para países com esta gente.

A generalidade dos que nos procuram ou são iguais a esta gente ou conhecem bem o metiê. Pagam a quem "devem",instalam-se, facturam e vão à procura de outro "hospedeiro"

É muito triste...........................................
Adenda: Este também já falou. Toma Lá outra!

Ainda os fogareiros?!

Como todos sabemos fomos salvos pela ASAE.

Podemos mesmo dizer que se não fosse essa maravilhosa criação as intoxicações alimentares tinham conntinuado à média de uma duzia por semana.

O magnifico ministério do Ambiente também deu uma preciosa ajuda.

Hoje somos melhores e estamos seguramente melhores.

Os tolinhos dos Espanhóis ( que não sabem nada de direito comunitário ) é que continuam a aplicar as directivas de forma a que a sua actividade economica progrida.

Ficamos também a saber que os fogareiros são bem mais perigosos para o ambiente do que uma "fabrica de resinas".

já só falta a instalação de um grelhador necessitar de um estudo de impacte ambiental ao contrario das ditas fabricas.

Mas, neste pais de juristas e de rigor, a realidade continua a não colaborar.

Assim as intoxicações alimentares continuam, curiosamente a esmagadora maioria ligada a prestadores de serviços ao estado e as as normas ambientais, quando interessam a alguns, a não terem tanta importancia.

Em resumo: Para esta gente Portugal seria um extraordinário país desde que não tivesse Portugueses, fogareiros e colheres de páu.

Nota: Não confundir colher de páu com cara de páu. Esta ultima caracteristica é fundamental para a sobrevivencia destes senhores.

Deve ser da época!?



Talvez devido ao calor os rapazes andam mais preocupados em defender a proibição dos fogareiros do que a "água" da piscina de mar.

vamos esperar pelo inverno. O calor é bem vindo, e os fogos da piscina de mar serão apagados no aconchego do lar.

Quanto a nós nem o fogo nem a água apenas a factura.