2010/06/24

Vamos lá então frei Tomás….



Deste lado joga-se em ataque e contra ataque. É assim o “desporto”. Não jogo é para o empate, para fazer o jeito ao adversário ou aos amigos da minha equipa.

As questões de substancia não estão resolvidas. Quem trabalha e não tem o local de trabalho na Figueira já percebeu isso à muito. Só não percebe quem não quer.

A blogosfera não percebe? A que se refere à actividade do PS e à gestão camarária com maior frequência é toda do PS. Ou melhor. Dos vários Partidos Socialistas da Figueira.

Marquem um jantar e entendam-se.

Mas vamos então ao resto. Continua-se a confundir a Figueira com o concelho da Figueira. Muitos dos problemas da falta de emprego na figueira devem-se a uma má gestão do espaço público e licenciamento.

A zona industrial da Figueira tem contribuído mais para fazer desaparecer empresas do concelho do que para as criar.

Impediu a implementação e desenvolvimento de outros pólos industriais no concelho.
Não tenho nada contra os empresários investirem na Figueira.

Respeito todos os empresários que o queiram fazer.

Seja na Figueira ou em outro local. Agora, uma coisa é o projecto e outra o procedimento de candidatura. Quanto ao ultimo os tribunais que decidam. Quanto ao projecto empresarial alguém acredita que um empresário vai colocar dinheiro para não realizar um lucro?

Quem acreditar nisto não cai à terceira cai logo na primeira. Num pais ( e na Europa pelos vistos e quem sabe no mundo em geral e na figueira em particular) com tanto empresário brilhante porque diabo só são capazes de andar onde estão câmaras municipais, serviços do estado, ordenamento do território ministério do ambiente, onde se pode negociar com ministérios e secretarias de estado, regionais, vender para o estado, exploração de espaços públicos, contratos com câmaras municipais, construção civil, etc.

Não investem em fábricas, produção industrial etc. É genético?

Já agora a entrada no capital da SAD da Naval é para evitar o quê?

Quanto a colectividades. Mas estas só existem para a altura das marchas? Quem já tenha estado na gestão de uma colectividade sabe perfeitamente que os maiores problemas não são de orçamento. Este é só uma consequência de tudo o resto. E o que é o resto? É a “desertificação” das várias freguesias, a falta de uma verdadeira distinção entre colectividades, entre actividades desenvolvidas e, entre muitas outras de que se podia falar, entre o que é o apoio à gestão corrente e o apoio a projectos integrados de desenvolvimento.

Propostas interessantes?????

Já não é de agora, pena é que o micro clima politico da figueira - PS e PSD – seja tão atado, que se discute ideias muito interessantes. O grande problema é que elas passam por uma reorganização administrativa da câmara, reafectação de recursos financeiros e humanos e encarar as juntas de freguesia como parceiros de desenvolvimento e não como parentes pobres. Os orçamentos tem de ser pensados globalmente, a quatro anos, tendo em conta todo o concelho e não freguesia a freguesia.

Propostas e reflexão sobre estas matérias já existem. Agora e desculpem a expressão, a merda é que nada disto pode ser inaugurado com pompa e circunstancia.

O coreto, o golfe de meia dúzia de buracos, a leitura e afins dá direito a fotografia.

A biblioteca infantil no Jardim é meritória? Claro que sim. Mas mais uma vez e o resto do concelho?

Iniciativa idêntica já foi levada a cabo por uma freguesia. O que as luminárias politicas da Figueira podiam discutir – mais uma vez não dá para inaugurar – era o estatuto da Biblioteca Municipal e dota-la de autonomia administrativa e financeira para que esta pudesse ter uma actuação a nível de todo o concelho. A biblioteca tem bons recursos humanos.

Agora a câmara é que não tem, nem teve, a visão do conjunto. Inteligentes são eles e como toda a gente sabe crianças só à na Figueira.

E como toda a gente sabe nas freguesias é que existem muitos espaços de leitura. Na figueira não. Era fundamental arranjar mais alguns e “longe” da biblioteca.

A FGT leva muita porrada? Merece. Não estou a dizer que é o Sr. A ou B.. É a entidade.

Se os políticos da figueira ainda não perceberam o turismo que existe e o que poderia existir na figueira podem dar orientações a uma entidade que deveria promover o que eles desconhecem? Desconhecem, aliás, as enormes potencialidades da junção entre a FGT e o CAE. Estamos apresentados.

O projecto do Golfe. Seja ele Buarcos ou da Lagoa da vela uma coisa é certa. O golfe em Portugal só é viável com projectos imobiliários. Não sou eu que o digo. São os próprios representantes do sector e que, ainda a bem pouco tempo andavam zangados com um associado por ter baixado os preços de utilização das suas infra-estruturas.

Isto é mau? Não. Mas falem claro e não queiram fazer dos restantes uns tontos.
O tempo que, da esquerda à direita, andam todos a achar que são uns incompreendidos e vitimas das más línguas vejam lá se reparam bem no que andam a fazer.

A medida que o dinheiro foi acabando os cidadãos começaram a ser mais assertivos.

Nos tempos que correm isto já não vai lá com festas e inaugurações. A vida dentro de casa está difícil e já não são vistas com bons olhos as pseudo politicas e iniciativas para a fotografia.

Cuidado com o relativizar das dificuldades!!!!!!!!!!!!

E principalmente não confundam a massa critica da sociedade, para o bem ou para o mal, com os rapazes de partido e os homens de mão.

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