2010/01/29

MATILHA




Nós, e os que gostam de nós, somos bons. Mesmo bons. Então damos um toque moderno à coisa, made in USA, e vamos para aqui. Onde estão os nossos rapazes bons mas mesmo muito bons..

Depois ainda existe gente que não percebe que isto tambem é moderno

Portugal é demasiado pequeno para tanto inteligente.

Matilha


Eles entendem que isto é a VIDA COMO ELA É e sem comentários.
já agora podiam completar com isto:



Só uma pequena nota: Ganha mais que sócrates em salários. Mas ele tem mais que um?

2010/01/21

Guronsans que nunca tomei mas quero que os outros tomem

Mais uma boa descrição. Não conseguem, nunca, é arranjar um argumento pela positiva.

Disparates

15 anos depois de Cavaco ter deixado o PSD a orfandade mental ainda produz os seus efeitos aqui, aqui e não só.

Sigmund Freud talvez possa explicar!!

2010/01/20

Depois o Cavaco é que é mau

"Quer isto dizer que o PS se deve pura e simplesmente render sem condições ao avanço unilateral "potestativo" de Alegre?

Não é crível que assim seja.

Parece fácil antecipar que o PS só pode "engolir o sapo" em contrapartida de um compromisso de Alegre no sentido de moderar o seu óbvio "gaullismo" presidencial (que leva consigo o risco de uma inaceitável deriva presidencialista, que o PS sempre combateu), a moderar a sua hostilidade contra os rumos da integração europeia (que as suas críticas ao Tratado de Lisboa e ao mercado interno revelam) e a atenuar a sua oposição à modernização social-democrata da teoria e da prática política do PS (que o levou a uma afinidade electiva com o Bloco de Esquerda).
Um partido responsável não pode abdicar de "red lines" nesta matéria, sob pena de

oportunismo."

Exatamente. vamos votar no Alegre que depois o PS vai atenuar, moderar etc....

Isso não será uma interferencia na actuação da presidencia do senhor alegre.

Alegre é o candidato do bloco de esquerda e da esquerda que o bloco defende.

Não contando com a extrema esquerda ninguem quer alegre.

Cavaco nas eleições para o segundo mandato de Soares soube colocar o País em primeiro Lugar. E este PS??

Quem és??

A coisas que são inaceitaveis. Pelo menos identificarem os seus responsaveis.

Tratam os militantes como empregados.

Se Manuela Ferreira Leite tiver vontade de continuar tem o meu voto.

2010/01/19

Manuel Alegre


Quem é Manuel Alegre? A pergunta não obteve resposta. Agora, parece que não é só o centro direita que não gosta da ideia.


Diario as Beiras de Hoje

"PRESIDENCIAIS

Baptista acredita em Cavaco

VICTOR BAPTISTA acredita que o próximo Presidente da República vai chamar-se... Cavaco Silva. “Este é o tempo de Manuel Alegre e de uma nova candidatura à Presidência,mas temo que seja também o tempo de Cavaco, enquanto Presidente”, admite o deputado socialista. O líder do PS/Coimbra reagia, ontem, à recandidatura a Manuel Alegre, anunciada no final da semana em entrevista ao diário “i”. Baptista não é, como se sabe, um alegrista, mas não foi tão longe como outros dirigentes socialistas – como José Lello ou Vitalino Canas –, que já deixaram claro que rejeitam o apoio ao poeta. Alegre, por seu turno, também não parece preocupado. Ao “i”, referiu que “as opiniões menos favoráveis são sempre dos mesmos”, aproveitando para reiterar a intenção: “eu sei que é uma maçada para quem não gosta, mas é um facto consumado: a candidatura arrancou e está no terreno”. Em declarações à Antena 1, Victor Baptista começou por manifestar o “grande respeito” por Manuel Alegre, homem de “enorme dimensão cultural e humana”. Mas não deixou de lembrar a “caminhada muito própria” que ele sempre seguiu.

É o caso, agora, do anúncio da recandidatura, antecipando-se e, “portanto,condicionando” o PS. Nada, porém, que surpreenda o deputado eleito por Coimbra, que admite, mesmo, que o histórico socialista venha a recolher “muitos apoios” no distrito onde foi, várias vezes, cabeça de lista. Sobre apoios, Victor Baptista voltou a escusar-se a dizer se vai estar com Alegre. Mas sempre foi dizendo que o PS tem mais candidatos, “como Jaime Gama, António Vitorino ou António Guterres”.

A posição de Baptista é semelhante à da direcção do partido, que anunciou “respeitar e registar” a disponibilidade de Alegre, mas remeteu para mais tarde uma decisão sobre esta matéria, após a aprovação do Orçamento de Estado. "

2010/01/13

Para memória futura

No Diário as Beiras de ontem



"O deputado e líder distrital do PS é claro e, ao mesmo tempo, surpreendente. Victor Baptista coloca-se ao lado daqueles que consideram “errado” avançar com a regionalização a curto/médio prazo"

“Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Victor Baptista admite ser “um regionalista”. Mas, acima de tudo, “um realista”. O actual contexto de crise determina a sua opinião, levando-o a concluir que “houve uma alteração” e, por isso, é “obrigado” a não concordar com a regionalização. A regionalização resultaria, necessariamente, no aumento da despesa pública. É exactamente este cenário que Victor Baptista pretende evitar, por considerar que, neste momento, seria “incomportável para o país”. O deputado acredita que “faz pouco sentido pensar na regionalização, sem ter em consideração as despesas”. “A situação do país é muito delicada, e disso muita gente não tem noção.”

Só uma pequena nota.Que a situação do país é delicada todos sabemos. Sentimos essa realidade todos os dias. Mas, de facto muita gente não tem noção disso. A começar pelo PS e pelos colegas de bancada e de Governo do Dr. Vitor Batista.

2010/01/07

Sentido de voto 1


O Movimento Figueira 100% votou contra o orçamento.

Este movimento não se apresentou às eleições como contra poder. Apresentou-se como alternativa.

Constituído para disputar as eleições, a sua força resultou mais do protagonismo conseguido pelos seus lideres, da sua actuação passada dentro e fora dos partidos políticos, do que de um programa politico.

Partiu com três vantagens em relação ao Partidos existentes: era novidade, não tinha passado (enquanto movimento) e os dois maiores partidos estavam no estado que se conhece.

Depois das eleições estas vantagens desapareceram. Agora são confrontados com dois ( pelo menos) dilemas.

Se começam a viabilizar as propostas da maioria, orçamento incluído, correm o risco de serem colados, servirem de muleta, ao executivo. Apoiando o executivo acabam por reforçar a posição deste. Esta vantagem não será desperdiçada nas próximas eleições. O PS tentará recuperar os votos perdidos para o movimento Figueira 100%.

Por outro lado, se aparecem junto da opinião publica como oposição ao executivo, passarão a ser vistos como um movimento ( partido ) da oposição. Ora, estes lugares já estão preenchidos por partidos políticos. Alguns deles, PSD e CDU, com raízes no concelho. Nas próximas eleições o PSD não deixará de tentar recuperar os votos que perdeu para este movimento. Passada a novidade é muito provável que aqueles que votavam PSD o voltem a fazer. É aquilo que lhes é mais natural. Já não se trata de derrotar uma linha política de que não gostavam, que estava no poder, logo era mais fácil escrutinar a sua actuação e reais intenções, mas sim de derrotar o PS.

Se é para fazer oposição valerá a pena votar neste movimento?

Poderão dizer que a qualidade dos seus argumentos, enquanto oposição, supera a dos restantes partidos. Poderão mas não cola.

Minguem acredita que se fosse o movimento figueira 100% a fazer este orçamento ele seria muito diferente. E não seria muito diferente por uma razão simples. Tão simples que ninguém quer ver. O orçamento não é mais que um documento, importante, mas um mero documento, que deve expressar algo muito mais importante. Um projecto, programa politico, no fundo uma linha de desenvolvimento.

Nada disto foi apresentado às eleições ( por todos os partidos). Apresentaram medidas avulsas assentes não num projecto mas numa profissão de fé. Acreditem em nós que…… Acrescente-se que as eleições foram realizadas no final do ano o que, naturalmente, limita o conhecimento da realidade existente.

Decreto então o fim do movimento? (presunção minha) Para já não. Tudo vai depender da sua orientação.

Não podem ser vistos como um movimento próximo do poder e paradoxalmente também não podem ser vistos como um movimento próximo da oposição.

A sua sobrevivência ( efectiva) depende da capacidade de criar um verdadeiro projecto, mais ou menos abrangente, para o concelho. Não é conseguir que seja aprovada a sua proposta X ou Y ou votar a favor ou contra um orçamento. É criar um projecto diferente do que existe. É ter a capacidade de criar eleitores próprios sem necessidade de contar com as dissidências de outros partidos.

Não entendo por isso o voto contra o orçamento. A abstenção teria permitido a este movimento começar, na política real, do zero.

2010/01/06

Meditar

Podemos não concordar com o que esta escrito. Mas os números, essa realidade que nos persegue, devia fazer-nos meditar.

Aqui e Aqui. ( este artigo é anterior à comunicação de natal do amado líder. Comparem.)

Discurso do Senhor Presidente da República


Para uma grande parte da opinião, jornais, blogs etc, este Presidente tem dois defeitos imperdoáveis. Não é de esquerda e não presta vassalagem aos donos de Abril nem à sua pseudo revolução.

No mandato anterior todos sabiam, e faziam questão que fosse abundantemente publicado, quais eram as funções do Presidente. Agora, já lhe arranjaram novas funções.

No fundo não são novas. São as que dão mais jeito. Agora quem deveria ir à frente era o Presidente. As suas funções são defender o programa do governo, não ter voz própria, limitar a actuação da oposição, enfim tudo aquilo que não é tarefa sua mas do governo e da maioria que o suporta.

O deficit real do ano que passou não anda longe dos 10%. Basta somar os cerca de 8,0% previstos com 1,5% a 2,0% do restante sector público que não entra no orçamento.

Perante isto o governo iniciou o seu mandato com a palhaçada das audições aos partidos da oposição. Em boa verdade estes contribuíram para isso com a sua presença.
Depois passou para a regionalização, casamento homossexual etc.

O presidente falou da crise económica e da possibilidade, caso esta não seja encarada com seriedade, de conflitos sociais.

Qual é então o problema? É que o Presidente não falou em cortar privilégios, reduzir salários, do ambiente, da energia, da produtividade, da justiça, da saúde, da corrupção etc. Ou seja, o Presidente não falou como chefe do governo. E podia? Não? E isto interessa? Não.

Mas se para a esquerda e para os socialistas isto é, no presente, o mais importante podem sempre encontrar “conforto” para estes anseios na declaração de Natal do amado líder. A resposta as vossas preocupações
esta aqui. ( se tiverem uma grande imaginação)

2010/01/04

Divida e receita orçamental: reduz, aumenta e está igual.

No entanto, e como diria Galileu, ela move-se.

Pequenas interrogações para meditar (quem quiser obviamente)

Já repararam que, se o orçamento reflectisse essa realidade absoluta que tantos defendem, receitas versos despesas, não estaríamos a pedir um orçamento mas uma declaração de falência?

Já repararam que o deficit de hoje é, comparado com a governação socialista, superior em cerca de 7 ou 8%?

A ser assim, já repararam que uma parte da divida é de fácil diminuição, basta cortar, mas a parte relevante é intrínseca à gestão dos dois maiores partidos?

A continuar a ser assim, e nada indica o contrario, já repararam que, tendo em conta que não é possível passar sem investimento e que as fontes de receitas são poucas, não é possível reduzir a divida/despesa que interessa?

Um pequeno exemplo: Se eu estiver uma semana sem comer, na semana seguinte consigo abotoar as calças sem dificuldade. Perdi algum peso, passei mal e fiquei descompensado. As gorduras más, os pneus ficaram cá. Basta que me coloquem comer à frente e lá vai o esforço.

Uma boa dieta permite que o organismo perca peso, sem descompensar. No fundo o que está em causa é mudar de hábitos, mudar de vida.

Acham que é possível que os dois maiores partidos mudem de hábitos, de vida?