2010/01/04

Divida e receita orçamental: reduz, aumenta e está igual.

No entanto, e como diria Galileu, ela move-se.

Pequenas interrogações para meditar (quem quiser obviamente)

Já repararam que, se o orçamento reflectisse essa realidade absoluta que tantos defendem, receitas versos despesas, não estaríamos a pedir um orçamento mas uma declaração de falência?

Já repararam que o deficit de hoje é, comparado com a governação socialista, superior em cerca de 7 ou 8%?

A ser assim, já repararam que uma parte da divida é de fácil diminuição, basta cortar, mas a parte relevante é intrínseca à gestão dos dois maiores partidos?

A continuar a ser assim, e nada indica o contrario, já repararam que, tendo em conta que não é possível passar sem investimento e que as fontes de receitas são poucas, não é possível reduzir a divida/despesa que interessa?

Um pequeno exemplo: Se eu estiver uma semana sem comer, na semana seguinte consigo abotoar as calças sem dificuldade. Perdi algum peso, passei mal e fiquei descompensado. As gorduras más, os pneus ficaram cá. Basta que me coloquem comer à frente e lá vai o esforço.

Uma boa dieta permite que o organismo perca peso, sem descompensar. No fundo o que está em causa é mudar de hábitos, mudar de vida.

Acham que é possível que os dois maiores partidos mudem de hábitos, de vida?

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