2011/11/15

Crónica de uma morte (politica) anunciada.




O Álvaro devia ter percebido, quando foi convidado para o governo que, o ministério para o qual foi convidado tem dupla personalidade.

E tem dupla personalidade, não porque junta a economia e o emprego mas, porque junta dois interesses incompatíveis, num país anormal obviamente.

Por um lado os interesses das corporações sindicais, patronais, bancárias etc... Por outro os interesses de uma economia global.

Devia ter percebido que isto da economia não é para funcionar. A sua função é arranjar uns trocos para manter esta gente. Mais nada.

O Ministro fala em criar condições para que as empresas sejam viáveis.

Está parvo o rapaz?

Já não basta ter saído de Portugal, abandonado a bafio universitário português, falar com algum sotaque e alguma dificuldade de expressão, pedir que o tratem por Álvaro e, suprema das maldades, tem vontade de fazer alguma coisa.

Álvaro esta merda não é para funcionar. Ponto.

Vai para trinta anos que estamos endividados e continuámos a aumentar salários, regalias, subsídios de exploração, subsídios de toda a espécie, parcerias público privadas etc…

Toda a gente sabe que em países que vivem da sua economia ou trabalham e produzem ou, vivem mal.

A malta precisa de dinheiro não é de trabalho.

Qual é a parte do problema que ainda não percebeste.

Caro Álvaro, toda a gente sabe que os problemas da economia portuguesa levam muito tempo a resolver.

Sabem também que, por exemplo, a reestruturação do sector empresarial do estado é difícil, demorada e vai retirar benefícios a muita gente.

Por tudo isto é que te andam a morder as canelas. A pressão para que digas alguma coisa não é para te ouvirem nenhuma reforma, que não querem.

É para dizeres alguma bacorada e ires embora. A estratégia é velha e tem a conivência da corja jornalística.



Por isso caro Álvaro, não fales do fim da crise ou outras coisas mais ou menos simpática ou mais ou menos (in)prováveis.

Faz o teu trabalho, calado e se tiveres que ir ( vais ) embora que seja com dignidade.


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