São de higiene mental.
2011
O Governo verificou que a execução orçamental não estava a
correr bem e que havia uns buracos no orçamento.
Entre cortes e ajustamento vai de aplicar a taxa de 50% no subsídio
de férias.
Ou seja, por exemplo, se alguém se propõe obter um valor de 7
e, na relação despesas receitas tem um valor de 7,5 precisa de um adicional de
mais 5 para contabilizar a final 7.
Isto já sem contar com a outra receita extraordinária que
são os fundos de pensões da banca que vão entrar como receita deste ano. Sem
esta receita estaríamos a falar não de 7,5 mas de 8 ou 8,5.
Em conclusão a receita “normal” não cobre a despesa “normal”
O Estado tem despesas de 100 mas apenas tem de receita de
70.
2012
Partindo do último parágrafo, para 2012 o estado deve
procurar um equilíbrio, sem recurso a grandes receitas extraordinárias entre a
sua receita “normal” e a sua despesa “normal”.
Por isso agrava a situação dos funcionários públicos cortando
2 subsídios, despesa do estado.
É por isso que estas declarações mereciam,
se tivéssemos jornalistas, perguntas decentes.
Se o Estado não consegue cumprir os seus
compromissos em 2011 sem receitas extraordinárias e, para ( tentar ) cumprir em
2012 precisa de cortar não 50% de um subsidio mas 2 subsídios onde é que esta
luminária tira dados que suportem estas afirmações.
A nossa realidade já é difícil de suportar.
Não são precisas idiotices para agravarem este sentimento.
Não são capazes de tirar a cabeça da chafurdice
onde estão metidos.
PS: os valores apresentados não são reais. São
meramente exemplificativos.
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