2011/11/17

Higiene



Determinadas questões não são de política nem de matemática.

São de higiene mental.

2011

O Governo verificou que a execução orçamental não estava a correr bem e que havia uns buracos no orçamento.

Entre cortes e ajustamento vai de aplicar a taxa de 50% no subsídio de férias.

Ou seja, por exemplo, se alguém se propõe obter um valor de 7 e, na relação despesas receitas tem um valor de 7,5 precisa de um adicional de mais 5 para contabilizar a final 7.

Isto já sem contar com a outra receita extraordinária que são os fundos de pensões da banca que vão entrar como receita deste ano. Sem esta receita estaríamos a falar não de 7,5 mas de 8 ou 8,5.

Em conclusão a receita “normal” não cobre a despesa “normal”

O Estado tem despesas de 100 mas apenas tem de receita de 70.

2012

Partindo do último parágrafo, para 2012 o estado deve procurar um equilíbrio, sem recurso a grandes receitas extraordinárias entre a sua receita “normal” e a sua despesa “normal”.

Por isso agrava a situação dos funcionários públicos cortando 2 subsídios, despesa do estado.


É por isso que estas declarações mereciam, se tivéssemos jornalistas, perguntas decentes.

Se o Estado não consegue cumprir os seus compromissos em 2011 sem receitas extraordinárias e, para ( tentar ) cumprir em 2012 precisa de cortar não 50% de um subsidio mas 2 subsídios onde é que esta luminária tira dados que suportem estas afirmações.

A nossa realidade já é difícil de suportar. Não são precisas idiotices para agravarem este sentimento.

Não são capazes de tirar a cabeça da chafurdice onde estão metidos.

PS: os valores apresentados não são reais. São meramente exemplificativos.

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