Via marcha do vapor tomei conhecimento desta notícia.
Nunca percebi o interesse de ter a Naval na primeira divisão. Não faz o mínimo de sentido. O concelho não tem estrutura económica para ter um clube na primeira divisão.
Era preferível criar uma estrutura desportiva de base, e com condições para apoiar o desenvolvimento de diversas modalidades desportivas no concelho.
Contudo, nunca foi esta a opção. Mais intrigante é que nunca foi feito um esforço para criar uma empatia entre o “espírito” da Naval e o concelho.
Existem mais adeptos da Académica do que da Naval. Então porque a insistência em estádios – onde ninguém vai- e numa manutenção que apenas tem criado passivos?
Só vejo duas hipóteses:
Ou uma ambição desmedida de crer estar entre os grandes sem qualquer sustentabilidade ou,
Aguentar a Naval na primeira divisão até os projectos imobiliários sonhados (ambicionados por alguns) iniciarem o seu percurso.
Cada um tira as conclusões que quiser. Tenho para mim que o “projecto Naval” é um projecto imobiliário que mantém e sustenta artificialmente a Naval na primeira divisão.
Resta saber o que acontece primeiro. Ou acaba o dinheiro, ou começam os projectos. A Naval é que não me parece ter grande futuro.
"...dialéctica viva suscitadora simultaneamente do bem e do mal, do senhor e do servo, um ao outro unidos como corpo à sua sombra." Eduardo Lourenço
2010/05/25
2010/05/21
Informação
Como tenho estado fora alguém me pode dizer se o mundo mudou hoje?
Apenas em Portugal continental e ilhas que, como toda gente sabe, é onde o mundo muda com a maior das facilidades.
Apenas em Portugal continental e ilhas que, como toda gente sabe, é onde o mundo muda com a maior das facilidades.
Como a água e o azeite…
Também a politica.
Enquanto houve dinheiro para gastar os políticos sabiam sempre o que fazer. Ascendeu à política e à qualidade de político o pior que uma sociedade pode produzir.
Como se costuma dizer “ ele rouba mas faz”.
Quando são necessárias soluções capazes, rasgo e capacidade verificamos o deserto que é a nossa classe política. A nível nacional e local.
Num concelho que, apesar de se situar a beira mar já sobre à muito dos problemas de concelhos do interior, envelhecimento, desemprego, emigração, desertificação os candidatos à concelhia do PS procuram saber qual deles é o mais “habilidoso” demonstrando publicamente as razões pelas quais nunca deveriam estar em qualquer actividade ou lugar institucional, o actual presidente recebeu um bónus para seguir para a administração de um hospital área que não domina, a câmara municipal anda entretida com coretos, nove buracos ( mas não na via publica) mercado municipal, uma divida que ainda não perceberam, o CAE e os ordenados simbólicos de € 1.500,00 etc e o PSD anda a fazer um esforço para que ninguém descubra que eles não sabem o que andam a fazer.
A nossa grande dificuldade não é a resolução dos nossos problemas. A nossa grande dificuldade e o nosso grande objectivo terá de ser a descoberta de um meio de nos livrarmos desta gente.
Este é o nosso grande problema e para a sua resolução não podemos contar com a ajuda externa ou a retoma. Tem de ser resolvido nós.
Enquanto houve dinheiro para gastar os políticos sabiam sempre o que fazer. Ascendeu à política e à qualidade de político o pior que uma sociedade pode produzir.
Como se costuma dizer “ ele rouba mas faz”.
Quando são necessárias soluções capazes, rasgo e capacidade verificamos o deserto que é a nossa classe política. A nível nacional e local.
Num concelho que, apesar de se situar a beira mar já sobre à muito dos problemas de concelhos do interior, envelhecimento, desemprego, emigração, desertificação os candidatos à concelhia do PS procuram saber qual deles é o mais “habilidoso” demonstrando publicamente as razões pelas quais nunca deveriam estar em qualquer actividade ou lugar institucional, o actual presidente recebeu um bónus para seguir para a administração de um hospital área que não domina, a câmara municipal anda entretida com coretos, nove buracos ( mas não na via publica) mercado municipal, uma divida que ainda não perceberam, o CAE e os ordenados simbólicos de € 1.500,00 etc e o PSD anda a fazer um esforço para que ninguém descubra que eles não sabem o que andam a fazer.
A nossa grande dificuldade não é a resolução dos nossos problemas. A nossa grande dificuldade e o nosso grande objectivo terá de ser a descoberta de um meio de nos livrarmos desta gente.
Este é o nosso grande problema e para a sua resolução não podemos contar com a ajuda externa ou a retoma. Tem de ser resolvido nós.
2010/05/13
2010/05/12
Grau zero

Se estas declarações corresponderem a verdade apenas podemos tirar uma conclusão:
Se algum destes senhores ganhar as eleições concelhias é, no mínimo, a custa da trapaça.
Não é preciso ser muito conhecedor do assunto para perceber que a “criação” de militantes implica também o pagamento das respectivas quotas.
De onde vem o dinheiro? Que promessas são feitas?
A política, os partidos e os políticos atingiram um nível de despudor que não é aceitável.
É destes antros, desta forma de actuar que querem que saiam aqueles que vão gerir dinheiros públicos? São estes os exemplos e os modelos a seguir?
Não estamos nesta situação vergonhosa e miserável devido a uma grande conspiração internacional.
Uma sociedade que não se dá ao respeito não pode querer ser respeitada.
2010/05/07
Na moda
Está na moda, como se costuma dizer, falar mal dos políticos.
Reduzindo a questão a micro cosmos politico da figueira, uma vista de olhos às caixas de comentários de blogues onde são colocados posts relacionados directa ou indirectamente com as eleições para a concelhia do PS ( podia ser de outro partido) ficamos a perceber melhor o estado em que estamos.
A maioria dos candidatos são políticos profissionais. A tempo inteiro ou parcial conforme de mais jeito.
Curioso é que os apoiantes também. Temos então políticos profissionais e apoiantes profissionais.
Eles vivem para e do partido. São os cargos, empregos, as benesses para amigos e familiares.
No fundo a câmara municipal é uma grande “Manutenção militar” onde a rapaziada se vai aviar ou arranjar “vales” para se aviar noutro lado.
Aqueles que hoje se apressam a colocar o Paredes de lado e a dizer dele aquilo que nem os adversários políticos dizem são os mesmos que tudo fizeram para que este se mantivesse na concelhia.
Agora que ganharam a “manutenção” o dito devia estar calado e caladinho. Como não o fez nem deu o lugar aos novos paredes em potência o caldo entornou.
A boa maneira portuguesa a que arranjar um “vale” para o hospital de Ovar a ver se a coisa se resolve. Não lhes interessa o sistema de saúde e a sua qualidade. Não percebem que a má gestão do sistema é que vai conduzir ao seu fim. Não. O objectivo são eles e o resto que se dane.
Ao olhar para esta realidade já não sei o que é mais difícil. Não sei se é derrotar estes políticos de coluna vertebral bastante danificada se a maioria dos invertebrados dos seus apoiantes.
Em qualquer dos casos o nosso futuro está entregue. Aos bichos diga-se.
2010/05/06
Como?????????????????????????????
Vingou portanto a tese de que quem ganha deve governar
Quanto a nós uma má solução. Se a moda pega.
É demasiado grave para ser entendido só como piada.
Quanto a nós uma má solução. Se a moda pega.
É demasiado grave para ser entendido só como piada.
2010/05/04
Perceber o básico

Continua a discussão sobre o TGV.
Entre muitos argumentos ( infelizes) agora vem também a mobilidade.
De uma vez por todas entendam uma coisa: Mobilidade não é mudar de um lado para o outro. Isso até a pé se faz caramba.
Mobilidade é a possibilidade de poder realizar uma actividade profissional ou mudar a “vida” ( habitação, trabalho etc) para outro local.
Mobilidade nos tempos que correm não tem nada, ou tem muito, pouco a ver com deslocar-se para algum lugar.
Por isso o impacto do TGV na “mobilidade” dos Portugueses é ZERO
Traduzir

A criação de um dicionário de declarações políticas seria deveras interessante.
No Publico: Inês de Medeiros prescinde de pagamentos de viagens
Vamos Traduzir:
- Esta afirmação quer dizer:
1- a Sr.ª deputada não vai cumprir o mandato até ao fim ou acha que ele não dura até ao fim da legislatura;
2 – O que não é pago através da Assembleia acabará por ser pago com recurso a outros expedientes ou nomeações, etc,;
3 – Vai exercer o mandato a meio tempo ( para arranjar outros “meios” de subsistência) Ou finalmente;
4 – vai encarar este prejuízo como um investimento para aceder a futuros cargos.
Veremos a seu tempo qual das hipóteses se verifica.
A esmagadora maioria dos políticos portugueses não abdica de nada. Dá para perceber?
2010/05/02
Retratos

Durante a semana esta imagem apareceu em diversos blogues.
De forma directa e indirecta criticavam o Presidente da Republica pela sua atitude em relação à actuação do Governo e do Primeiro Ministro.
Passaram 6 meses desde que cerca de 6 ou 7 milhões de Portugueses foram chamados a dizer se queriam ou não este primeiro ministro.
Disseram que o queriam. Já se sabia quem era o PM e o irrealismo das suas ideias.
Agora querem que um Presidente da Republica, que tem poucos poderes, limpe a m....da que eles fizeram.
A Sociedade portuguesa porta-se como um jovem irresponsavel. Querem ter a liberdade para fazer o que lhes apetecer e quando corre mal acobarda-se e quer que outros resolvam os problemas que eles mesmos criaram.
É o mesmo em relação à divida. sabiamos o que tinhamos de fazer. Fizemos o contrario e agora os maus são os Alemães que não querem dar uma ajudinha.
Nem Mais
Alegre.
O candidato presidencial que ameaçou dissolver o parlamento se alguém mexesse na «lei da água», acha que o presidente não pode fazer «afirmações que possam ser interpretadas como interferência nas opções do Executivo e como uma oposição ao investimento público». Vindo de Alegre, não é justo. Invocar Roosevelt e acenar com «a crispação», então, parece mau augúrio para o anúncio de terça-feira.
O candidato presidencial que ameaçou dissolver o parlamento se alguém mexesse na «lei da água», acha que o presidente não pode fazer «afirmações que possam ser interpretadas como interferência nas opções do Executivo e como uma oposição ao investimento público». Vindo de Alegre, não é justo. Invocar Roosevelt e acenar com «a crispação», então, parece mau augúrio para o anúncio de terça-feira.
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