Via marcha do vapor tomei conhecimento desta notícia.
Nunca percebi o interesse de ter a Naval na primeira divisão. Não faz o mínimo de sentido. O concelho não tem estrutura económica para ter um clube na primeira divisão.
Era preferível criar uma estrutura desportiva de base, e com condições para apoiar o desenvolvimento de diversas modalidades desportivas no concelho.
Contudo, nunca foi esta a opção. Mais intrigante é que nunca foi feito um esforço para criar uma empatia entre o “espírito” da Naval e o concelho.
Existem mais adeptos da Académica do que da Naval. Então porque a insistência em estádios – onde ninguém vai- e numa manutenção que apenas tem criado passivos?
Só vejo duas hipóteses:
Ou uma ambição desmedida de crer estar entre os grandes sem qualquer sustentabilidade ou,
Aguentar a Naval na primeira divisão até os projectos imobiliários sonhados (ambicionados por alguns) iniciarem o seu percurso.
Cada um tira as conclusões que quiser. Tenho para mim que o “projecto Naval” é um projecto imobiliário que mantém e sustenta artificialmente a Naval na primeira divisão.
Resta saber o que acontece primeiro. Ou acaba o dinheiro, ou começam os projectos. A Naval é que não me parece ter grande futuro.
1 comentário:
Infelizmente para a Naval,estou inclinado a dar-lhe razão. Uma AG só com um sócio quase quer dizer que a colectividade não existe.
Ainda hoje publiquei um post no Limonete, onde falo do incêndio da sede que ocorreu no dia 4 de Julho de 1997, que desapareceu literalmente e, até hoje, não foi reconstruída ou erguida outra nova. Funciona provisória e precariamente no estádio José Bento Pessoa, um arremedo de Sede. Daí o sub-título "In memoriam".
Existe ainda a colectividade que merecia outro destino, mas quando se afastar o "mecenas" que a dirige, tenho razões para crer que será o fim da Naval 1º de Maio.
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