2009/12/07

Entrega dos Prémios Cunca das Artes 2009

Hoje no Diário as Beiras

Não sei as razões que levaram à ausência de representação e apoio institucional por parte das entidades públicas da Figueira da Foz e a não estarem presentes na entrega dos Prémios Cunca das Artes 2009, sábado, no Restaurante Teimoso, em Buarcos.

A participação do “conselheiro da Cultura do governo autónomo da Galiza” demonstra uma visão completamente diferente.

A cultura é hoje muito mais que recreação. Representa uma área com potencial económico e de desenvolvimento estratégico.

Os Espanhóis sempre levaram muito a sério os mecanismos de internacionalização cultural e económica.

Deste lado da fronteira, capelas e capelinhas, barões e baronetes, sempre entenderam tais dinâmicas como provincianas e sem dignidade.

No fundo sempre actuaram à medida da sua capacidade. São capazes de tudo, e com muito jeito diga-se, para ocuparem os cargos. Quando lá chegam não conseguem projectar nada de relevante.

Basta ver o que é o instituto Cervantes comparado com o nosso Instituto Camões.

Vivemos um tempo de escassas oportunidades. Não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar quaisquer contactos que, por muito irrelevantes que pareçam, podem contribuir para estabelecer pontes para projectos maiores e, porque não dize-lo mais lucrativos.

Nota: Na noticia do Diario as Beiras“Em Novembro último, Santiago de Compostela testemunhou a entrega dos prémios a 14 artistas e entidades galegas. Na versão portuguesa, foi atribuído um prémio especial ao pintor e escultor Mário Silva. Porém, não o foi receber porque o presidente da Junta de S. Julião, Góis Moço, ficou de o ir buscar a Lavos, segundo a organização. Mas não foi, e faltaram os dois à cerimónia.”
Isto é demasiado deprimente para ser verdade. Ou não?

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