Daniel dos Santos receptivo a coligação com o PS.
Podia ser está a parte importante da notícia mas não é.
A parte importante da noticia é: “Todavia, lembrou Daniel Santos,“o movimento não é um partido e todas as decisões serão tomadas de forma colectiva”. Para facilitar a gestão, na primeira quinzena de Novembro a estrutura vai transformar-se em associação, tendo sido entretanto criada uma comissão que tem por função elaborar os estatutos.”
Este é o problema destes ditos movimentos. Quando se trata de um movimento que já existe e têm participação activa na vida de um concelho já se sabe, mais ou menos, qual o conteúdo programático e se quisermos ideológico dos ditos. Sabe-se também que a sua existência não depende do resultado das eleições.
Quando se formam para disputar eleições o seu conteúdo ideológico e projecto politico corre o risco de deixar de existir.
As opções são tomadas em função, ou condicionadas, pelo resultado eleitoral. São condicionadas ainda, pelo prazo de validade destes movimentos. Em regra esgotam-se num mandato.
Dos eleitores que votaram nestes movimentos a maioria pode sair defraudada. Uns porque votaram a favor de um projecto que não é concretizável em 4 anos e menos ainda sem governar, outros porque votaram contra alguma coisa que não tendo entrado pela porta da frente entra agora pela porta dos fundos.
Como daqui a 4 anos provavelmente já não existe ou não concorre não será possível fazer o seu julgamento político.
Não tenho nada contra movimentos independentes, muito pelo contrário. Entendo, é que se têm de prestar mais atenção aos mesmos e ser mais exigente.
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