"...dialéctica viva suscitadora simultaneamente do bem e do mal, do senhor e do servo, um ao outro unidos como corpo à sua sombra." Eduardo Lourenço
2009/10/31
Eleições para a Assembleia Municipal.
Desconheço se o PS fez algumas diligências junto dos restantes eleitos para a Assembleia Municipal no sentido de apresentar uma lista que reunisse o consenso. Ao que tudo indica não.
O PS continua a agir como se tivesse maioria absoluta. Não demonstra capacidade para fazer consensos e muito menos para explicar a ausência dos mesmos.
A técnica da vitimização já não resulta.
Contudo, não podemos olhar para o que se passou sem fazer uma reflexão profunda.
Se a actuação do PS é lamentável a actuação dos restantes eleitos têm de ser bem explicada.
É necessário que os eleitores saibam o que se passou.
Não nos podemos esconder em formalismos legais de uma lei aberrante.
Luís Tovim encabeçou a lista do PS para a Assembleia Municipal e ganhou. Isto não lhe dá, em caso de maioria relativa, o acesso directo à mesma ( a eleição em caso de maioria absoluta é um ritual). Mas também não dá o direito à oposição de alterar a indicação popular sem uma boa explicação.
Por isso, antes de se fazer mais juízos é necessário que os partidos se expliquem.
Para os Sociais-democratas mais entusiasmados com a vitória deixo uma questão para meditarem.
Se o PSD tivesse ganho com maioria relativa o que é que achavam de Luís Tovim ser eleito para Presidente da Assembleia Municipal em detrimento de Vitor Pais.
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