2010/07/12

Começar pelo telhado Perspectivas 3


Se alguém tiver dados para responder a estas interrogações, força.

Segundo o Diário as Beiras o Shopping Foz Atlântico terá:

Um hipermercado

Quantos hipermercados, maiores ou menores, já tem a figueira?

É sustentável a criação de outro hipermercado?

Pessoalmente tenho dúvidas.

300 Lojas


O Concelho tem economia para ter um Shoping que acrescenta mais 300 lojas à oferta já existente?

A “previsível?” ocupação dessas lojas será feita pelo crescimento do mercado ou pelo desaparecimento da concorrência?

Cinemas.

Actualmente a oferta de salas de cinema está esgotada? Não à oferta que chegue para a procura?

900 Lugares de estacionamento.

À falta de estacionamento, actualmente, nas superfícies comerciais instaladas?

Se, por exemplo, no sábado as 11.00 horas da manhã contarmos os carros estacionados nas 3 superfícies comerciais mais concorridas encontramos mais se 900 carros estacionados? Se sim quantos (muitos, poucos ou assim assim)?

900 postos de trabalho directos.


A resposta a esta pergunta tem muito a ver com as respostas anteriores.

Se o projecto é uma resposta ao aumento do mercado admito que se criem postos de trabalho.

Se o projecto assenta na capacidade de derrotar a concorrência mais do que na criação de valor por si próprio a pergunta poderá ser feita ao contrário.

Por cada posto de trabalho criado quantos são os postos de trabalho que desaparecem noutras superfícies comerciais e quantas lojas vão encerrar?

Tenho muitas dúvidas e reservas relativamente a este tipo de projectos na figueira.

Seria bom que o Executivo Camarário disponibilizasse on line os estudos que servem de suporte a este projecto.

Duas notas: As lojas chinesas desde que cumpram as mesmas regras que as restantes e paguem os seus impostos são tão “boas” como as lojas portuguesas. Ninguém é obrigado a lá entrar. A decadência do comércio Tradicional na Figueira não tem nada a ver com lojas chinesas. Parem de arranjar bodes expiatórios.

Outra “corrente” que por aí anda, refere um “êxodo” figueirense para outras paragens em busca de lojas de marca e a preços convidativos.

As lojas de marca não estão na figueira por falta de espaço?

Os argumentos das mesmas, pelo menos à uns anos, era de que não havia um mercado que o justificasse. Se o poder de compra na Figueira fosse elevado e o numero de potenciais clientes também, alguém acredita que essas mesmas lojas estariam à espera de um centro comercial?

Sem comentários: