Durante o ano comemoramos o Natal, a Pascoa, os Santos etc.
Comemoramos também festas de carácter menos religioso.
Temos os feriados nacionais e os feriados municipais.
Sabemos que é Natal porque passa o “sozinho em casa”, na Pascoa a “Paixão de Cristo”, as festas e os feriados porque as ruas estão enfeitadas, temos as rumarias e os discursos.
Sabemos que é Abril porque já não se lê outra coisa que não seja a apologia da luta pela liberdade levada a cabo pelos comunistas contra a ditadura do Estado Novo.
Caros comunistas
Se já irrita ver o sozinho em casa todos os anos, um homenzinho que todos os anos em Dezembro insiste em ter 10 anos, também já não é fácil ler a vossa luta pela “liberdade”
Os comunistas antes do 25 de Abril de 74 ( digo antes para não ser injusto com alguns no após 74) nunca lutaram pela liberdade.
Lutaram contra a Ditadura do Estado Novo e por um ideal em que acreditavam.
O que acontece é que esse ideal não era mais do que uma ditadura, Marxista/leninista/Estalinista que na prática era muito mais opressiva e violenta que qualquer estado novo.
Não são os detractores do comunismo que o diz. É a história. A mesma que o marxismo tanto gosta (va ).
Não existe na história do comunismo um único exemplo de um sistema democrático comunista. Não existe nem nunca existiu um único país que seguisse o ideal comunista e fosse uma democracia.
O comunismo só foi “viável” impondo-se como ditadura.
Na década de 50 ou 60 do século passado era admissível que houvesse quem acreditasse nessa fantasia. Em pleno século XXI é branquear a história.
Se querem ser respeitados, politicamente entenda-se, parem de tratar os outros como tontos.
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