Diz o senhor secretário de estado da saúde que:
“Lisboa, 19 abr (Lusa) - O Governo vai fazer uma "reflexão profunda" sobre o modelo de gestão empresarial dos hospitais, disse hoje, em declarações à Lusa, o secretário de Estado da Saúde, comentando os resultados negativos destas unidades.
"Temos de fazer uma reflexão profunda sobre a autonomia e o desempenho dos hospitais, porque os dados parecem indicar que o modelo de gestão não está a ser bem aplicado, uma vez que há desempenhos distintos para hospitais com perfil semelhante", disse o secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, à Lusa.
Esta reflexão, acrescentou, "leva a avançar rapidamente com a avaliação dos Conselhos de Administração dos Hospitais" e com outras medidas, mas, vincou, "o modelo EPE (Entidade Pública Empresarial) não está em causa".
Noticia do Diario as beiras de ontem 21 de Abril:
Jot Alves - O antigO subdirector da região Centro do Instituo Português da Juventude (IPJ), António João Paredes, foi convidado para a administração do Hospital Distrital de Ovar. “É uma experiencia nova. Trabalhar na área da saúde, ao nível de um hospital, é totalmente diferente do que trabalhar no gabinete do secretário de Estado.
Nota : É exactamente por ser totalmente diferente e uma experiencia nova ( não sabe o que vai fazer), o que acresce a sua falta de competências na área que o Sr. não deveria ter sido convidado e, no caso de existir um incompetente que lhe tivesse dirigido o convite, o Sr. politico, em nome de princípios básicos não deveria ter aceite. Já ouviu a expressão “com a saúde não se brinca”
( continua)Vai ser um processo de enriquecimento. Espero cumprir com competência as minhas novas funções e não desiludir quem me convidou para o cargo”, declara ao DIÁRIO AS BEIRAS. O convite transitou do anterior elenco do Governo de José Sócrates. De resto, António João Paredes foi, no anterior executivo, adjunto do secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro.
Nota: Adjunto do Secretário de estado em regra é uma função inexistente. Sucessivas nomeações em Diario da Républica, bem pagas, para que os ditos se dediquem não as funções mas à política partidária.
(Continua)O novo administrador do conselho de administração do Hospital de Ovar entra em funções amanhã. Quadro do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, 45 anos, natural da Figueira da Foz, é licenciado em Ciências Sociais, com a especialidade em Sociologia do Risco. é ainda presidente da Associação Goltz de Carvalho. Com uma intensa actividade política, cumpre o segundo mandato como presidente da Concelhia da Figueira do PS e é candidato ao terceiro. “Este convite nada tem a ver com questões político-partidárias”, afiança.
A vontade que dá é agarrar o secretário de estado da saúde por um braço, senta-lo numa cadeira, colocar o Diário as Beiras à sua frente e perguntar:
- Exa., a gestão hospitalar é muito complexa. Carece de muitos conhecimentos de gestão e larga experiencia. Só com profissionais muito capazes podemos ajuizar a validade dos modelos de gestão. Assim sendo, e lendo o Diário as beiras, diga-me, Exa. qual foi parte da explicação que V. Exa. não percebeu?
P.S. – ainda no D. as Beiras. A cereja: “Círculos do seu partido conjecturam que a ida para Ovar poderá levá-lo a desistir da corrida eleitoral interna, mas António João Paredes deixa claro que não mistura a política com o trabalho, recusando- se portanto a comentar o assunto.”
Alguém consegue arranjar alguma explicação minimamente inteligente para o seguinte:
Como é que um quadro do SEF,licenciado em Ciencias Sociais, sub director do IPJ de coimbra,intença actividade politica, presidente da concelhia do PS, chega a administrador Hospitalar sem misturar trabalho com politica? Por ventura prestou provas? Tem currículo?
E conseguem dizer estas merdas todas sem se rirem nem sentirem vergonha.
Depois gritem que a saúde está uma porcaria, que o PSD quer privatizar e outros demónios. Se nestas situações é comer e calar nas que vierem vai ser a mesma coisa.
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